Esdras 2
Os que voltaram da Babilônia
Neemias
7:4-73
1 Entre os israelitas que o rei Nabucodonosor,
da Babilônia, tinha levado como prisioneiros, havia muitos que eram
da província de Judá. Estes voltaram para Jerusalém e Judá, cada
um para a sua própria cidade.
2 Os seus líderes eram
Zorobabel, Josué, Neemias, Seraías, Reelaías, Mordecai, Bilsã,
Mispar, Bigvai, Reum e Baaná.
Esta é a lista dos grupos de
famílias do povo de Israel que voltaram da Babilônia, sendo
indicados o nome do chefe e o número de pessoas de cada grupo:
3-20
Parós: dois mil cento e setenta e dois;
Sefatias: trezentos e
setenta e dois;
Ará: setecentos e setenta e cinco;
Paate-Moabe,
isto é, os descendentes de Jesua e de Moabe: dois mil oitocentos e
doze;
Elão: mil duzentos e cinquenta e quatro;
Zatu:
novecentos e quarenta e cinco;
Zacai: setecentos e
sessenta;
Bani: seiscentos e quarenta e dois;
Bebai:
seiscentos e vinte e três;
Azgade: mil duzentos e vinte e
dois;
Adonicã: seiscentos e sessenta e seis;
Bigvai: dois
mil e cinquenta e seis;
Adim: quatrocentos e cinquenta e
quatro;
Ater, também chamado de Ezequias: noventa e
oito;
Besai: trezentos e vinte e três;
Jora: cento e
doze;
Hasum: duzentos e vinte e três;
Gibar: noventa e
cinco.
21-35 Também voltaram as pessoas cujos
antepassados haviam morado nas seguintes cidades:
Belém: cento
e vinte e três;
Netofa: cinquenta e seis;
Anatote: cento e
vinte e oito;
Azmavete: quarenta e duas;
Quiriate-Arim,
Cefira e Beerote: setecentas e quarenta e três;
Ramá e Geba:
seiscentas e vinte e uma;
Micmás: cento e vinte e duas;
Betel
e Ai: duzentas e vinte e três;
Nebo: cinquenta e duas;
Magbis:
cento e cinquenta e seis;
A outra Elão: mil duzentas e
cinquenta e quatro;
Harim: trezentas e vinte;
Lode, Hadide
e Ono: setecentas e vinte e cinco;
Jericó: trezentas e quarenta
e cinco;
Senaá: três mil seiscentas e trinta.
36-39
Esta é a lista dos grupos de famílias de sacerdotes que voltaram do
cativeiro, sendo indicados o nome do chefe e o número de pessoas de
cada grupo:
Jedaías, descendente de Jesua: novecentos e setenta
e três;
Imer: mil e cinquenta e dois;
Pasur: mil duzentos
e quarenta e sete;
Harim: mil e dezessete.
40-42 Esta
é a lista dos grupos de famílias de levitas que voltaram do
cativeiro:
Levitas descendentes de Jesua e Cadmiel, que eram
descendentes de Hodavias: setenta e quatro.
Músicos
descendentes de Asafe: cento e vinte e oito.
Porteiros
descendentes de Salum, de Ater, de Talmom, de Acube, de Hatita e de
Sobai: ao todo, cento e trinta e nove.
43-54 Esta é a
lista dos grupos de famílias de servidores do Templo que voltaram do
cativeiro, sendo indicado o nome do chefe de cada grupo:
Zia,
Hasufa, Tabaote, Queros, Sia, Padom, Lebana, Hagaba, Acube, Hagabe,
Salmai, Hanã, Gidel, Gaar, Reaías, Rezim, Necoda, Gazã, Uzá,
Paseia, Besai, Asnate, Meunim, Nefisim, Baquebuque, Hacufa, Harur,
Baslute, Meída, Harsa, Barcôs, Sísera, Temá, Nesias e
Hatifa.
55-57 Esta é a lista dos grupos de famílias de
servidores de Salomão que voltaram do cativeiro, sendo indicado o
nome do chefe de cada grupo:
Sotai, Soferete, Peruda, Jaala,
Darcom, Gidel, Sefatias, Hatil, Poquerete-Hazebaim e Ami.
58
O total dos trabalhadores do Templo e dos descendentes dos servidores
de Salomão era de trezentos e noventa e dois.
59-60 Havia
seiscentos e cinquenta e dois que eram dos grupos de famílias de
Delaías, Tobias e Necoda que voltaram das cidades de Tel-Melá,
Tel-Harsa, Querube, Adã e Imer. Mas eles não puderam provar que
eram israelitas por raça ou por parentesco.
61 Os grupos de
famílias dos sacerdotes Habaías, Coz e Barzilai não puderam
encontrar registros que provassem de quem eram descendentes. (O
antepassado do grupo de famílias de Barzilai tinha casado com uma
das filhas de Barzilai, o gileadita, e ficou com o nome do seu
sogro.) 62 Eles não foram aceitos como sacerdotes porque não
puderam provar quem eram os seus antepassados.
63 O
governador mandou que não comessem dos alimentos sagrados até que
aparecesse um sacerdote que pudesse decidir a questão, usando o Urim
e o Tumim.
64-67 Total dos israelitas que voltaram:
quarenta e dois mil trezentos e sessenta;
Os seus escravos e
escravas: sete mil trezentos e trinta e sete.
Cantores e
cantoras: duzentos.
Cavalos: setecentos e trinta e seis;
Mulas:
duzentas e quarenta e cinco;
Camelos: quatrocentos e trinta e
cinco;
Jumentos: seis mil setecentos e vinte.
68 Quando
chegaram ao Templo do Senhor, em Jerusalém, alguns chefes dos grupos
de famílias entregaram ofertas para tornar a construir o Templo de
Deus no mesmo lugar.
69 Deram para o fundo de construção,
de acordo com o que podiam, quinhentos e catorze quilos de ouro, dois
mil e oitocentos quilos de prata e cem mantos sacerdotais.
70 Os
sacerdotes, os levitas e algumas pessoas do povo ficaram morando em
Jerusalém ou ali perto. Os músicos, os serventes e os porteiros do
Templo e os outros israelitas ficaram nas cidades onde os seus
antepassados tinham vivido.
Esdras 3
O
altar e os sacrifícios
1 Quando chegou o sétimo mês
e os israelitas já estavam morando nas suas cidades, todo o povo se
reuniu em Jerusalém. 2 Então o sacerdote Josué, filho de
Jozadaque, e os seus companheiros, os outros sacerdotes, e também
Zorobabel, filho de Salatiel, e os seus parentes construíram o altar
do Deus de Israel, para oferecer sobre ele os sacrifícios que manda
a Lei de Moisés, homem de Deus. 3 Mesmo tendo medo da gente daquela
região, eles construíram de novo o altar no lugar em que ele estava
antes. Então começaram a oferecer sacrifícios sobre ele todas as
manhãs e todas as tardes. 4 Além disso, comemoraram a Festa das
Barracas de acordo com a Lei de Moisés, oferecendo cada dia os
sacrifícios ordenados para aquele dia. 5 Trouxeram também os
sacrifícios que deviam ser completamente queimados diariamente e os
que deviam ser apresentados na Festa da Lua Nova e nas outras festas
sagradas. E ofereceram também aquilo que traziam por vontade
própria.
6 O povo começou a oferecer sacrifícios ao
Senhor desde o dia primeiro do sétimo mês, antes mesmo que o Templo
do Senhor começasse a ser construído de novo.
Começa a reconstrução do
Templo
7 O povo deu dinheiro para pagar os pedreiros e
carpinteiros; e deu comida, bebida e azeite para serem mandados às
cidades de Tiro e Sidom. Essas coisas foram trocadas por madeira de
cedro, que foi trazida por mar do Líbano até o porto de Jope. Tudo
isso foi feito com a permissão de Ciro, rei da Pérsia.
8 E
assim, no ano seguinte ao da sua volta, no segundo mês, os
israelitas começaram a construir de novo o Templo de Deus, que fica
em Jerusalém. Zorobabel, filho de Salatiel, e Josué, filho de
Jozadaque, junto com os seus parentes, os sacerdotes e os levitas e
todos os israelitas que haviam voltado para Jerusalém, pegaram firme
no trabalho. Todos os levitas maiores de vinte anos foram
encarregados de dirigir as obras.
9 Josué e os seus
filhos e irmãos formaram um grupo junto com Cadmiel e os seus
filhos, que eram descendentes de Hodavias. Esse grupo dirigia os que
trabalhavam na construção e era ajudado pelos levitas do grupo de
famílias de Henadade.
10 Quando os construtores colocaram os
alicerces do Templo, os sacerdotes ficaram de pé, vestidos com
roupas especiais para aquela ocasião e com trombetas nas mãos. Os
levitas descendentes de Asafe carregavam pratos musicais para louvar
a Deus, o Senhor, de acordo com o que Davi, rei de Israel, havia
mandado.
11 Uns cantavam louvores e agradeciam ao Senhor,
e os outros respondiam. Eles diziam:
“O Senhor é bom,
e
o seu amor pelo povo de Israel dura para sempre!”
E todo o povo gritava bem alto e louvava o Senhor porque a construção do seu novo Templo já havia começado.
12 Muitos sacerdotes, levitas e chefes de famílias eram velhos e tinham visto o primeiro Templo. Eles choravam alto ao verem que os alicerces do novo Templo haviam sido colocados. Mas os outros que estavam ali gritavam de alegria. 13 E assim ninguém podia saber se o povo gritava de alegria ou se chorava, pois gritavam tão alto, que de longe se ouvia o barulho.
Esdras 4
Os
inimigos fazem parar as obras
1 Os inimigos das tribos
de Judá e Benjamim souberam que os que haviam voltado da Babilônia
estavam construindo de novo o Templo do Senhor, o Deus de Israel.
2
Então foram falar com Zorobabel e com os chefes das famílias.
Disseram o seguinte:
— Queremos construir o Templo junto com
vocês. Nós adoramos o mesmo Deus que vocês e temos oferecido
sacrifícios a ele desde o tempo de Esar-Hadom, rei da Assíria, que
nos mandou morar aqui.
3 Porém Zorobabel, Josué e os
outros chefes das famílias israelitas responderam:
— Não
precisamos que vocês nos ajudem a construir um templo para o Senhor,
nosso Deus. Nós vamos fazer isso sozinhos, como Ciro, rei da Pérsia,
mandou.
4 Então a gente daquela região fez tudo para desanimar
os israelitas e para pôr medo neles a fim de parar a construção.
5
Além disso, deram dinheiro a certos funcionários do governo para
que estes atrapalhassem os planos dos israelitas. E os inimigos
fizeram isso durante todo o tempo em que Ciro foi rei da Pérsia, até
o reinado de Dario, rei da Pérsia.
Uma carta para o rei
6
No começo do reinado de Xerxes, os inimigos escreveram uma acusação
contra os moradores de Judá e de Jerusalém.
7 Bislã,
Mitredate, Tabeel e os seus companheiros escreveram uma carta a
Artaxerxes, rei da Pérsia. A carta foi escrita em aramaico e
traduzida para a língua persa.
8 Reum, que era o
governador, e Sinsai, o escrivão, também escreveram uma carta ao
rei Artaxerxes contra os moradores de Jerusalém. A carta dizia:
9
“Esta carta é enviada por Reum, o governador, e Sinsai, o
escrivão, junto com os seus companheiros, os juízes e todos os
outros funcionários, que são naturais de Ereque, da Babilônia e de
Susã, na terra de Elão,
10 e junto com os outros povos
que o grande e poderoso Assurbanipal tirou dos seus países e levou
para morar na cidade de Samaria e no resto da província do
Eufrates-Oeste.”
11 A carta continuava assim:
“Ao
rei Artaxerxes, os seus servidores da província do Eufrates-Oeste
escrevem o que segue:
12 “Ó rei, levamos ao seu conhecimento
que os judeus que o senhor mandou para cá chegaram a Jerusalém e
estão construindo de novo essa cidade rebelde e má. Já começaram
a levantar as muralhas e logo vão acabar esse trabalho. 13 É bom
que o rei também saiba que, se essa cidade for reconstruída, e se
as suas muralhas forem levantadas de novo, essa gente não vai querer
pagar nenhum imposto nem taxas, e por causa disso o rei terá muito
prejuízo. 14 Como nós somos seus servidores, não queremos que o
senhor fique prejudicado. Por isso, sugerimos 15 que o senhor mande
fazer uma investigação nos arquivos dos seus antepassados. Se fizer
isso, descobrirá que Jerusalém é uma cidade rebelde e que, desde
os tempos antigos, ela tem dado trabalho aos reis e aos governadores
das províncias. Em outros tempos, tem havido revoltas nela, e por
isso ela foi destruída.
16 Portanto, ó rei, nós estamos
certos de que, se essa cidade for construída de novo, e se as suas
muralhas forem consertadas, o senhor não poderá mais controlar a
província do Eufrates-Oeste.”
A resposta do rei
17
Então o rei Artaxerxes mandou a seguinte resposta:
“A Reum, o
governador, a Sinsai, o escrivão, e aos seus companheiros que vivem
em Samaria e no resto da província do Eufrates-Oeste: Saudações.
18
“A carta que vocês mandaram foi traduzida para a língua persa e
lida para mim. 19 Então mandei que fizessem uma investigação, e
descobriu-se que, desde os tempos antigos, Jerusalém tem se
revoltado contra a autoridade do rei e que ela sempre esteve cheia de
rebeldes e de criadores de casos. 20 Reis poderosos reinaram ali e
governaram toda a província do Eufrates-Oeste, e o povo lhes pagava
impostos e taxas. 21 Portanto, deem ordens para que parem as obras.
Essa cidade não será construída de novo enquanto eu não
mandar.
22 Cumpram essa ordem com todo o cuidado para
evitar que eu tenha mais prejuízos.”
23 A carta do rei
Artaxerxes foi lida para Reum, para Sinsai e para os seus
companheiros. Então todos eles foram imediatamente a Jerusalém e,
ameaçando os israelitas com armas, os obrigaram a parar as obras.
A reconstrução do Templo
24
O trabalho da construção do Templo havia sido interrompido e tinha
continuado parado até o segundo ano do reinado de Dario, rei da
Pérsia.
Esdras 5
1 O
profeta Ageu e o profeta Zacarias, filho de Ido, começaram a dar aos
israelitas que estavam em Judá e em Jerusalém mensagens que haviam
recebido do Deus de Israel.
2 Zorobabel, filho de
Salatiel, e Josué, filho de Jozadaque, ouviram as mensagens. Então
começaram a reconstruir o Templo de Jerusalém, e os dois profetas
os ajudavam.
3 Quase ao mesmo tempo, Tatenai, o governador
da província do Eufrates-Oeste, e Setar-Bozenai e os seus
companheiros foram a Jerusalém e perguntaram:
— Quem deu
ordem para vocês reconstruírem este Templo e consertarem estas
muralhas?
4 Eles também perguntaram os nomes dos homens que
estavam ajudando a reconstruir o Templo. 5 Mas Deus estava protegendo
os líderes israelitas, e por isso os oficiais persas resolveram não
fazer nada enquanto não escrevessem sobre aquele assunto ao rei
Dario e recebessem uma resposta.
6 O relatório que
Tatenai e Setar-Bozenai e os seus companheiros mandaram ao rei foi
este:
7 “Ao rei Dario: Que o senhor governe em paz!
8
Levamos ao seu conhecimento que fomos à região de Judá e vimos que
o Templo do Grande Deus está sendo construído com enormes blocos de
pedra e que as vigas de madeira estão sendo colocadas nas paredes. O
trabalho está sendo feito com muito cuidado, e a obra está indo
depressa.
9 “Então nós perguntamos aos líderes do povo quem
lhes tinha dado ordem para reconstruir o Templo e as muralhas. 10
Também perguntamos os seus nomes, para que pudéssemos informar ao
senhor sobre quem são os chefes do trabalho. 11 Eles responderam:
‘Nós somos servos do Deus do céu e da terra e estamos
reconstruindo o Templo que um grande rei de Israel construiu e
terminou há muito tempo. 12 Porém os nossos antepassados fizeram o
Deus do céu ficar irado, e por isso ele deixou que fôssemos
conquistados por Nabucodonosor, rei da Babilônia, que era natural da
Caldeia. O Templo foi destruído, e o povo foi levado para a
Babilônia. 13 Mas, no primeiro ano do reinado de Ciro como rei da
Babilônia, ele mandou que o Templo fosse reconstruído. 14 Também
devolveu as vasilhas de ouro e de prata que o rei Nabucodonosor havia
tirado do Templo de Jerusalém e colocado no templo de Babilônia. O
rei Ciro devolveu essas vasilhas a um homem chamado Sesbazar, que ele
havia nomeado governador de Judá. 15 O rei mandou que Sesbazar as
levasse de volta para o Templo de Jerusalém. Mandou também que
reconstruísse o Templo no mesmo lugar do primeiro.
16
Então Sesbazar veio e colocou os alicerces do Templo. A construção
continuou desde aquela época até agora, mas ainda não
terminou.’
17 “Portanto, se isso lhe agradar, ó rei, mande
agora dar uma busca nos arquivos reais da Babilônia, para saber se o
rei Ciro deu ou não ordem para que este Templo fosse reconstruído
em Jerusalém. Depois nos informe o que o senhor quer que se faça a
respeito desse assunto.”
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