Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH)

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Ester 1 a 2 (dia 107) + Neemias 12 a 13

Neemias 12

Lista dos sacerdotes e levitas


1 Esta é a lista dos sacerdotes e levitas que voltaram do cativeiro com Zorobabel, filho de Salatiel, e com Josué, o Grande Sacerdote.

2-7 Sacerdotes: Seraías, Jeremias, Esdras, Amariá, Maluque, Hatus, Secanias, Reum, Meremote, Ido, Ginetoi, Abias, Miamim, Maadias, Bilga, Semaías, Joiaribe, Jedaías, Salu, Amoque, Hilquias e Jedaías.
Esses homens foram líderes entre os seus colegas sacerdotes, no tempo de Josué.

8 Levitas:
Estavam encarregados do cântico de hinos de louvor os seguintes: Jesua, Binui, Cadmiel, Serebias, Judá e Matanias.

9 Os seguintes formavam o coro que cantava as respostas: Baquebuquias e Uni e os seus colegas levitas.



Descendentes de Josué, o Grande Sacerdote

10 Josué foi pai de Joiaquim, Joiaquim foi pai de Eliasibe, Eliasibe foi pai de Joiada,

11 Joiada foi pai de Jônatas, e Jônatas foi pai de Jadua.



Chefes dos grupos de famílias de sacerdotes

12-21 Quando Joiaquim era o Grande Sacerdote, os seguintes sacerdotes eram chefes dos grupos de famílias de sacerdotes:


Sacerdote

Grupo de Famílias

Meraías

Seraías

Hananias

Jeremias

Mesulã

Esdras

Joanã

Amariá

Jônatas

Maluqui

José

Sebanias

Adna

Harim

Helcai

Meraiote

Zacarias

Ido

Mesulã

Ginetom

Zicri

Abias

Piltai

Miniamim* e Moadias

Samua

Bilga

Jônatas

Semaías

Matenai

Joiaribe

Uzi

Jedaías

Calai

Salai

Héber

Amoque

Hasabias

Hilquias

Netanel

Jedaías



[* No texto em hebraico, falta o nome do sacerdote da família de Miniamim. Na tradução Almeida Revista e Corrigida, consta o nome Piltai para as famílias de Miniamim e Moadias.]





Registro das famílias de sacerdotes e de levitas

22 Foi feito um registro dos chefes de famílias de levitas e das famílias de sacerdotes durante a vida dos seguintes Grandes Sacerdotes: Eliasibe, Joiada, Joanã e Jadua. Esse registro terminou quando Dario era rei da Pérsia.

23 No entanto, os chefes de famílias de levitas foram registrados somente até a época de Joanã, filho de Eliasibe.



Divisão de serviços no Templo

24 Os levitas foram organizados em grupos, que eram dirigidos por Hasabias, Serebias, Jesua, Binui e Cadmiel. O coro estava dividido em dois grupos: um grupo cantava, e o outro respondia. Nos hinos os cantores davam graças a Deus, de acordo com as instruções deixadas pelo rei Davi, homem de Deus.

25 Estavam encarregados de tomar conta dos depósitos que ficavam perto dos portões do Templo os seguintes guardas: Matanias, Baquebuquias, Obadias, Mesulã, Talmom e Acube.

26 Essas pessoas viveram no tempo de Joiaquim, filho de Josué e neto de Jozadaque, e nos dias de Neemias, o governador, e de Esdras, o sacerdote e mestre da Lei.



Inauguração das muralhas

27 Quando as muralhas da cidade de Jerusalém foram inauguradas, os levitas foram trazidos de todos os lugares onde estavam morando, para que assim pudessem comemorar a inauguração com hinos de louvor e com música de harpas, de liras e de pratos musicais. 28 As famílias de cantores levitas se ajuntaram e vieram dos lugares em redor de Jerusalém onde haviam construído as suas casas. Vieram também dos povoados que ficavam ao redor de Netofa 29 e de Bete-Gilgal, Geba e Azmavete.

30 Os sacerdotes e os levitas purificaram-se a si mesmos e também purificaram o povo, os portões e as muralhas da cidade.

31 Eu, Neemias, mandei que as autoridades de Judá se reunissem em cima da muralha e os organizei em dois grandes grupos para marcharem ao redor da cidade, dando graças a Deus.
O primeiro grupo marchava para a direita, em direção ao Portão do Lixo. 32 Atrás dos cantores marchava Hosaías, seguido pela metade das autoridades de Judá. 33-35 Os seguintes sacerdotes, tocando trombetas, marchavam em seguida: Azarias, Esdras, Mesulã, Judá, Benjamim, Semaías e Jeremias. Depois vinha Zacarias, filho de Jônatas e neto de Semaías. (Seus outros antepassados foram Matanias, Micaías e Zacur, do grupo de famílias de Asafe.) 36 Zacarias era seguido pelos outros membros do seu grupo de famílias: Semaías, Azarel, Milalai, Gilalai, Maai, Netanel, Judá e Hanani. Todos eles levavam instrumentos musicais do tipo dos que tocava o rei Davi, homem de Deus. Esdras, o mestre da Lei, ia na frente deste grupo.

37 No Portão da Fonte, eles subiram as escadas que levavam até a Cidade de Davi, passaram pelo palácio de Davi e voltaram para a muralha no Portão das Águas, no lado leste da cidade.
38 O outro grupo daqueles que louvavam a Deus saiu para a esquerda, também andando em cima da muralha, e eu os segui com metade do povo. Nós fomos desde a Torre dos Fornos até a Muralha Larga.

39 Dali passamos pelo Portão de Efraim, pelo Portão de Jesana, pelo Portão dos Peixes e pela Torre de Hananel e pela Torre dos Cem, até chegarmos ao Portão das Ovelhas. E a marcha terminou perto do Portão do Templo.

40 Então os dois grupos chegaram até a área do Templo.
Junto com os chefes que estavam no meu grupo, 41 também havia os seguintes sacerdotes, que tocavam trombetas: Eliaquim, Maaseias, Miniamim, Micaías, Elioenai, Zacarias e Hananias.

42 E também Maaseias, Semaías, Eleazar, Uzi, Joanã, Malquias, Elão e Ézer. Os cantores, chefiados por Jezraías, cantavam o mais alto que podiam.

43 Naquele dia foram oferecidos muitos sacrifícios, e o povo estava muito contente e feliz, pois Deus os havia enchido de alegria. As mulheres e as crianças também entraram na festa, e o barulho que o povo fazia podia ser ouvido de longe.



O sustento dos sacerdotes e dos levitas

44 Ainda naquele dia, foram nomeados homens que ficaram encarregados do depósito onde eram guardadas as ofertas para o Templo e também a décima parte das colheitas e os primeiros cereais e frutas colhidos cada ano. Esses homens recolhiam nas fazendas de perto das várias cidades as contribuições exigidas pela Lei para os sacerdotes e levitas, conforme a Lei mandava. Todo o povo de Judá estava contente com o serviço dos sacerdotes e dos levitas 45 porque eles haviam realizado as cerimônias de purificação e as outras cerimônias que Deus havia mandado. Os músicos do Templo e os guardas do Templo também cumpriam os seus deveres de acordo com os regulamentos feitos pelo rei Davi e pelo seu filho Salomão. 46 Desde a época do rei Davi e de Asafe, o músico, muito tempo atrás, os músicos haviam dirigido os hinos de louvor e de agradecimento a Deus. 47 No tempo de Zorobabel e também no de Neemias, todo o povo de Israel dava diariamente ofertas para o sustento dos músicos e dos guardas do Templo. O povo dava uma oferta sagrada para os levitas, e estes entregavam aos sacerdotes a sua parte.



Neemias 13

Separação dos estrangeiros


1 A Lei de Moisés estava sendo lida em voz alta para o povo. Então chegaram ao trecho que diz que nunca seria permitido que nenhum amonita ou moabita se juntasse ao povo de Deus. 2 Isso porque o povo de Amom e o de Moabe não haviam dado comida nem água aos israelitas na sua viagem quando saíram do Egito. Em vez disso, esses dois povos haviam pago a Balaão para amaldiçoar o povo de Israel. Mas o nosso Deus virou a maldição em bênção.

3 Quando os israelitas ouviram a leitura dessa lei, eles expulsaram os estrangeiros do meio deles.



As reformas de Neemias

4 Antes desses acontecimentos, o sacerdote Eliasibe, que era o encarregado dos depósitos do Templo, havia se ligado com Tobias por laços de parentesco. 5 Por isso, havia deixado que Tobias usasse uma sala grande onde antes eram guardadas as ofertas de cereais e de incenso, os objetos usados no Templo, as ofertas para os sacerdotes e a décima parte dos cereais, do vinho e do azeite dados para os levitas, para os músicos e para os guardas do Templo. 6 Porém, quando isso aconteceu, eu não estava em Jerusalém porque, no ano trinta e dois do reinado de Artaxerxes, da Babilônia, eu havia voltado para lá a fim de dar ao rei um relatório. Mas, depois de algum tempo, ele deixou que eu voltasse. 7 Então voltei para Jerusalém e fiquei sabendo do mal que Eliasibe havia feito, deixando que Tobias usasse uma sala do Templo. 8 Eu fiquei tão furioso, que joguei todos os móveis de Tobias para fora da sala.

9 Depois dei ordem para que a sala fosse purificada e que os objetos do Templo, as ofertas de cereais e o incenso fossem colocados ali de novo.
10 Eu soube também que os músicos do Templo e outros levitas haviam saído de Jerusalém e voltado para as suas fazendas porque o povo não estava dando o suficiente para o sustento deles. 11 Então repreendi as autoridades por deixarem que o Templo ficasse abandonado. Depois trouxe de volta para o Templo os levitas e os músicos e os coloquei de novo nos seus postos. 12 Aí todo o povo de Israel começou de novo a trazer para os depósitos do Templo a décima parte dos cereais, do vinho e do azeite.

13 Eu encarreguei de tomar conta dos depósitos os seguintes homens: o sacerdote Selemias, Zadoque, o escrivão, e um levita chamado Pedaías. E como ajudante deles pus Hanã, filho de Zacur e neto de Matanias. Eu sabia que podia confiar nesses homens e que eles seriam honestos na divisão dos mantimentos com os seus colegas de trabalho.

14 “Ó meu Deus, lembra de todas essas coisas que eu tenho feito pelo teu Templo e pelo seu serviço.”

15 Naqueles dias eu vi que em Jerusalém havia gente que no sábado pisava uvas para fazer vinho. Outros, no sábado, carregavam os seus jumentos de cereais, vinho, uvas, figos e outras coisas e levavam para dentro de Jerusalém. Então dei ordem para que não vendessem nada no sábado.
16 Alguns homens da cidade de Tiro que moravam em Jerusalém traziam peixes e todo tipo de mercadorias à cidade para vender ao nosso povo no sábado.

17 Então eu repreendi as autoridades dos judeus e lhes disse:
— Vejam só que coisa errada vocês estão fazendo! Vocês estão profanando o dia do sábado!

18 Foi por isso mesmo que Deus castigou os seus antepassados, deixando que esta cidade fosse destruída. E agora vocês insistem em profanar o sábado, fazendo com que assim Deus fique ainda mais irado com Israel.
19 Portanto, ordenei que os portões da cidade fossem fechados antes que começasse cada sábado, logo que fosse ficando escuro, e que não fossem abertos de novo até que o sábado terminasse. E coloquei alguns dos meus homens nos portões para que nenhuma carga fosse levada para dentro da cidade no sábado. 20 Uma ou duas vezes, os negociantes que vendiam todo tipo de mercadorias passaram a noite de sexta-feira fora das muralhas da cidade.

21 Mas eu os avisei:
— Não adianta vocês passarem a noite do lado de fora das muralhas, esperando pela manhã. Se vocês fizerem isso de novo, eu usarei a força.
Daí em diante, eles não voltaram mais no sábado.

22 Eu mandei que os levitas se purificassem e fossem guardar os portões para termos a certeza de que o sábado seria conservado santo.
“Ó meu Deus, lembra de mim por isso também e tem piedade de mim por causa do teu grande amor!”
23 Nessa época, descobri também que muitos judeus haviam casado com mulheres de Asdode, de Amom e de Moabe. 24 Metade dos seus filhos falava a língua de Asdode ou outra língua e não sabia falar a língua dos judeus. 25 Eu repreendi aqueles homens e os amaldiçoei; bati neles e arranquei os seus cabelos. E exigi em nome de Deus que fizessem a promessa de que nunca mais nem eles nem os seus filhos casariam com estrangeiras.

26 Eu disse a eles:
— Foram mulheres estrangeiras que fizeram o rei Salomão pecar. Ele era mais famoso do que todos os reis das outras nações. Deus o amou e o pôs como rei de todo o povo de Israel, e no entanto ele caiu nesse pecado.

27 Será que nós vamos seguir o exemplo dele e desobedecer ao nosso Deus, casando com mulheres estrangeiras?

28 Joiada era filho de Eliasibe, o Grande Sacerdote. Porém um dos filhos de Joiada havia casado com uma filha de Sambalate, da cidade de Bete-Horom. Por isso, eu expulsei Joiada de Jerusalém.

29 “Ó meu Deus, lembra de como essas pessoas mancharam não somente o ofício de sacerdote como também a aliança que fizeste com os sacerdotes e com os levitas!”
30 Eu purifiquei o povo de tudo o que era estrangeiro. Fiz regulamentos para os sacerdotes e para os levitas a fim de que cada um soubesse qual era a sua tarefa.

31 Organizei o fornecimento da lenha a ser usada nos sacrifícios, para que fosse trazida no tempo certo. E fiz regulamentos a respeito das ofertas dos primeiros cereais e das primeiras frutas colhidos pelo povo.
“Lembra de tudo isso, ó meu Deus, e me abençoa!”



Ester 1

A rainha Vasti desafia o rei Xerxes


1-2 Foi no tempo em que Xerxes era rei da Pérsia. A capital era Susã, e o reino se dividia em cento e vinte e sete províncias, que iam desde a Índia até a Etiópia.
3 No terceiro ano do seu reinado, o rei deu um banquete para todos os seus oficiais e servidores. Estavam presentes também os chefes dos exércitos da Pérsia e da Média, e os governadores, e a gente da nobreza das províncias.

4 Durante seis meses Xerxes exibiu a todos as riquezas do seu reino e o luxo e o esplendor da sua corte.
5 Depois dos seis meses, o rei ofereceu nos jardins do palácio um banquete para todos os moradores de Susã, tanto os ricos como os pobres. A festa durou uma semana. 6 O pátio estava todo enfeitado com cortinas de algodão brancas e azuis, amarradas com cordões de fino linho vermelho, que estavam presos por argolas de prata a colunas de mármore. O piso era feito de ladrilhos azuis, de mármore branco, de madrepérola e de pedras preciosas. Nesse pátio havia sofás de ouro e de prata. 7 Os convidados tomavam as bebidas em copos de ouro, todos eles diferentes uns dos outros, e o rei mandou que o seu vinho fosse servido à vontade.

8 Todos podiam beber o quanto quisessem; o rei havia ordenado aos empregados do palácio que servissem a todos os hóspedes quanto vinho eles quisessem.

9 A rainha Vasti também ofereceu no palácio real um banquete para todas as mulheres dos convidados.
10 No sétimo dia de banquetes, o rei já havia bebido bastante vinho e estava muito alegre. Aí ele mandou chamar os sete eunucos que eram os seus servidores particulares. Eles se chamavam Meumã, Bizta, Harbona, Bigtá, Abagta, Zetar e Carcas. 11 O rei ordenou que eles fossem buscar a rainha Vasti e que ela viesse com a coroa de rainha na cabeça. Ela era muito bonita, e o rei queria que os nobres e os outros convidados admirassem a sua beleza.

12 Mas a rainha não atendeu a ordem do rei, e por isso ele ficou furioso.
 


13 Antes de tomar qualquer decisão, o rei consultava os entendidos em questões de lei e de costumes. Portanto, mandou chamar os conselheiros 14 em quem ele tinha mais confiança, isto é, Carsena, Setar, Admata, Társis, Meres, Marsena e Memucã. Estes eram os sete ministros da Pérsia e da Média que ocupavam as mais altas posições no reino e serviam como conselheiros íntimos do rei.

15 Ele perguntou:
— Eu, o rei Xerxes, mandei por meio dos meus servidores uma ordem à rainha Vasti, mas ela não obedeceu. De acordo com a lei, o que deve ser feito?

16 Aí Memucã disse ao rei e aos seus ministros:
— O que a rainha fez é uma ofensa não somente contra o senhor e os seus ministros, mas também contra os homens de todas as províncias do reino. 17 Pois, quando em todo o reino as mulheres souberem do que a rainha fez, elas irão desprezar os seus maridos. E vão dizer: “O rei Xerxes mandou buscar a rainha Vasti, e ela não foi.” 18 Hoje mesmo — continuou Memucã — as mulheres das altas autoridades da Pérsia e da Média vão saber do que a rainha Vasti fez e vão contar aos seus maridos. E por toda parte as mulheres não respeitarão os seus maridos, e os maridos ficarão zangados com as suas mulheres. 19 Portanto, se for da sua vontade, ó rei, assine um decreto proibindo a rainha Vasti de aparecer na presença do senhor. E mande escrever isso nos livros das leis da Pérsia e da Média, para que nunca possa ser anulado. Depois arranje uma mulher que seja melhor do que Vasti, para ser rainha no lugar dela.

20 Quando a ordem do rei for anunciada por todo este enorme reino, então todas as mulheres tratarão com respeito os seus maridos, sejam ricos ou pobres.
21 O rei e os seus ministros gostaram da ideia, e ele fez o que Memucã tinha sugerido. 22 Ele enviou cartas a todas as províncias do reino, cada carta na língua e na escrita de cada província e de cada povo, mandando que todo marido fosse chefe da sua casa e que tivesse sempre a última palavra.



Ester 2

Ester é feita rainha


1 Mais tarde a raiva do rei já havia passado, mas mesmo assim ele continuava a pensar no que Vasti havia feito e no decreto que ele havia assinado contra ela.

2 Aí alguns dos seus servidores mais íntimos lhe disseram:
— Ó rei, mande buscar as mais lindas virgens do reino. 3 Escolha funcionários em todas as províncias e ordene que tragam as moças mais bonitas para o seu harém aqui em Susã, a capital. Hegai, o eunuco responsável pelo harém real, tomará conta delas e fará com que recebam um tratamento de beleza.

4 E então, ó rei, que a moça que mais lhe agradar seja a rainha no lugar de Vasti.
O rei gostou da ideia e fez o que lhe sugeriram.
5 Em Susã morava um judeu chamado Mordecai, filho de Jair e descendente de Simei e de Quis, da tribo de Benjamim. 6 Quando o rei Nabucodonosor, da Babilônia, levou de Jerusalém como prisioneiro o rei Joaquim, de Judá, Mordecai estava entre os prisioneiros que foram levados com Joaquim.

7 Mordecai levou consigo a sua prima Hadassa, isto é, Ester, uma moça bonita e formosa. Os pais dela tinham morrido, e Mordecai havia adotado a menina e a tinha criado como se ela fosse sua filha.
8 Quando o rei mandou anunciar a ordem, muitas moças foram levadas para Susã, a capital, e entregues aos cuidados de Hegai, o chefe do harém do palácio. Uma dessas moças era Ester.

9 Hegai gostou dela, e ela conquistou a simpatia dele. Imediatamente ele começou a providenciar para ela o tratamento de beleza e a comida especial. Arranjou sete das melhores empregadas do palácio para cuidarem dela e colocou Ester e as empregadas nos melhores quartos do harém.
10 Ester fez conforme Mordecai tinha mandado e não disse nada a ninguém a respeito da sua raça e dos seus parentes.

11 Todos os dias Mordecai passeava em frente do pátio do harém para saber como Ester estava passando e o que ia acontecer com ela.
12 O tratamento de beleza das moças durava um ano; durante seis meses eram usados perfumes de mirra e, no resto do ano, outros perfumes e produtos de beleza. Terminado o tratamento, cada moça era levada ao rei Xerxes. 13 Quando chegava a sua vez de ir do harém até o palácio, cada moça tinha o direito de levar tudo o que quisesse.

14 À tarde, ela ia ao palácio, e na manhã seguinte ia para outro harém, e era entregue aos cuidados de Saasgaz, o eunuco responsável pelas concubinas do rei. Ela não voltava a se encontrar com o rei, a não ser que ele gostasse dela e mandasse chamá-la pelo nome.
15 Chegou a vez de Ester, filha de Abiail e prima de Mordecai, a moça que Mordecai tinha criado, a moça que conquistava a simpatia de todos os que a conheciam. Quando chegou a sua vez de se encontrar com o rei, ela levou somente aquilo que Hegai, o eunuco responsável pelo harém, havia recomendado. 16 Ester foi levada ao palácio para apresentar-se ao rei Xerxes no mês de tebete, o décimo mês do sétimo ano do seu reinado. 17 Ele gostou dela mais do que de qualquer outra moça, e ela conquistou a simpatia e a admiração dele como nenhuma outra moça havia feito. Ele colocou a coroa na cabeça dela e a fez rainha no lugar de Vasti.

18 Depois ele deu um grande banquete em honra de Ester e convidou todos os oficiais e servidores. Ele decretou que aquele dia fosse feriado no reino inteiro e distribuiu presentes que só um rei poderia oferecer.



Mordecai salva a vida do rei

19 Durante o tempo em que as moças estavam sendo transferidas para o outro harém, Mordecai tinha sido nomeado pelo rei para ocupar um cargo no governo.

20 Seguindo o conselho de Mordecai, Ester ainda não tinha dito a ninguém que era judia. Ela continuava a obedecer a Mordecai, como tinha feito nos tempos de menina, quando ele a estava criando.
21 Naqueles dias Mordecai, fazendo o seu serviço no palácio, ficou sabendo que Bigtã e Teres, dois eunucos que eram guardas no palácio, estavam zangados com o rei e planejavam matá-lo. 22 Aí Mordecai contou isso à rainha Ester, e ela disse ao rei o que Mordecai havia descoberto. 23 Houve uma investigação, e descobriu-se que era verdade; então os dois eunucos foram enforcados. E o rei ordenou que fosse registrado um relatório sobre isso no livro em que se escrevia a história do reino.

Nenhum comentário:

Postar um comentário